sábado, 7 de julho de 2007

Os filmes e a sua relação com as nossas vidas

Como praticamente a maioria cinéfilos, tenho o costume de guardar as minhas entradas do cinema. Um dia, enquanto as folheava, reafirmei a minha idéia de que alguns filmes realmente nos marcam. Não pelo fato de serem plenas obras-primas ou por serem ruins demais a ponto de você se questionar se realmente gastou o seu dinheiro com eles, e sim porque naquele exato dia, no qual você estava passando por tal situação, acompanhado de determinada pessoa, você acabou se tornando mais suscetível a guardar tal lembrança e associá-la a algum filme.

Bem, devido ao espaço da coluna ser reduzido, me aterei ao básico, já que, se fosse citar diversos casos ocorridos na minha vida, passaria o dia inteiro escrevendo. Podem me chamar de sentimental a vontade, porém ainda lembro o primeiro filme – e o segundo e o terceiro também, por sinal - que assisti tecnicamente ao lado do meu primeiro namorado. O longa era bom? Nem tanto, era “ Encontro de Amor“, com a Jennifer Lopez e o Ralph Fiennes. De certa forma, revê-lo sempre me faz bem. O filme poderia ser o pior do mundo – não que este seja o caso de “Encontro de Amor“, ok? -, mas me faria recordar de momentos bons, talvez até inesquecíveis.

Também ainda me lembro como se fosse hoje o dia em que fui conhecer pessoalmente um dos meus melhores amigos da época – pois é, eu também já tive e ainda tenho, em menor quantidade, amigos virtuais. Como já falei, o longa poderia ser lastimável, mesmo assim lembraria. E quantas vezes não recorri ao cinema depois de um dia cansativo? Para falar a verdade, alguns momentos - sejam tristes, felizes, descontraídos ou marcados por tragédias - pedem um filme.

Concluindo, não importa o que digam, o cinema já faz parte da vida de muitas pessoas e creio que inclusive da sua, caro leitor. Até mesmo os menores detalhes da sua trajetória podem ter um filme específico responsável por deixá-lo em estado de êxtase, nostalgia, depressão, seja lá qual for. Não adianta tentar fugir, para quem gosta de cinema, sempre um filme estará presente. E me arrisco mais, é praticamente como se ele fosse um espectador de sua vitória ou derrocada, como se fosse um amigo que o conforta e torce para que o melhor ocorra. Portanto, aqui vai meu conselho: cinema não faz mal a ninguém, muito pelo contrário, se não o freqüenta assiduamente, faça um esforço, não irá se arrepender.

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