O Festival Internacional de Cinema de Cannes chegou ao fim da sua 60ª edição com a premiação dos concorrentes e uma bela cerimônia de encerramento, realizada sobre o tapete vermelho. O Longa "4 meses, 3 semanas e 2 dias" (4 luni, 3 saptamini si 2 zile), do romeno Cristian Mungiu (fotos), foi o grande vencedor da noite, levando o mais importante prêmio do evento: o Palma de Ouro.
Mungiu, ao receber o prêmio, fez questão de deixar claro em seu discurso que não é preciso muita fama e dinheiro para um diretor ser reconhecido por seu trabalho: "Eu também espero que este prêmio que estou recebendo nesta noite represente boas notícias para pequenos cineastas de países pequenos, porque não parece ser necessário um grande orçamento e um monte de estrelas".
A diretora japonesa Naomi Kawase, vencedora do Grande Prêmio, discursou sobre a liberdade de mostrar sua opinião através do cinema: "Eu acho que meu filme é muito japonês. Eu mostro um personagem muito, muito japonês neste filme e a atitude do japonês para viver e morrer. Eu acho que esse prêmio me dá o direito de mostrar a minha visão das coisas para o mundo".
Julian Schnabel, norte-americano ganhador do prêmio de Melhor Diretor, enfatizou que é maravilhoso receber um prêmio, mas que esta "não é a melhor recompensa", já que os filmes passam lições mais importantes. Entre os premiados da noite, estão representantes da Coréia, Rússia, Alemanha e Israel. Confira abaixo a lista dos ganhadores do festival:
Palma de Ouro: "4 luni, 3 saptamini si zile" (4 meses, 3 semanas e 2 dias), de Cristian Mungiu.
Palma de Ouro de curta-metragem: "Ver Llover", de Elisa Miller.
Prêmio especial do 60º aniversário: "Paranoid Park", de Gus Van Sant.
Grande Prêmio: "Mogari no Mori" (Floresta de Mogari), de Naomi Kawase.
Prêmio do Júri, ex aequo: "Persépolis", de Marjane Satrapi e Vincent Paronnaud, e "Luz Silenciosa", de Carlos Reygadas.
Melhor atriz: Jeon Do-yeon, por "Secret Sunshine".
Melhor ator: Konstantin Lavronenko, por "Izganie" (Desterro).
Melhor direção: "Le Scaphandre et le Papillon" (O escafandro e a borboleta), de Julian Schnabel.
Melhor roteiro: "Auf der Anderen Seite" (Do outro lado), de Fatih Akin.
Câmera de Ouro (para longa de estréia): "As Medusas", de Etgar Keret e Shira Geffen.
Mungiu, ao receber o prêmio, fez questão de deixar claro em seu discurso que não é preciso muita fama e dinheiro para um diretor ser reconhecido por seu trabalho: "Eu também espero que este prêmio que estou recebendo nesta noite represente boas notícias para pequenos cineastas de países pequenos, porque não parece ser necessário um grande orçamento e um monte de estrelas".
A diretora japonesa Naomi Kawase, vencedora do Grande Prêmio, discursou sobre a liberdade de mostrar sua opinião através do cinema: "Eu acho que meu filme é muito japonês. Eu mostro um personagem muito, muito japonês neste filme e a atitude do japonês para viver e morrer. Eu acho que esse prêmio me dá o direito de mostrar a minha visão das coisas para o mundo".
Julian Schnabel, norte-americano ganhador do prêmio de Melhor Diretor, enfatizou que é maravilhoso receber um prêmio, mas que esta "não é a melhor recompensa", já que os filmes passam lições mais importantes. Entre os premiados da noite, estão representantes da Coréia, Rússia, Alemanha e Israel. Confira abaixo a lista dos ganhadores do festival:
Palma de Ouro: "4 luni, 3 saptamini si zile" (4 meses, 3 semanas e 2 dias), de Cristian Mungiu.
Palma de Ouro de curta-metragem: "Ver Llover", de Elisa Miller.
Prêmio especial do 60º aniversário: "Paranoid Park", de Gus Van Sant.
Grande Prêmio: "Mogari no Mori" (Floresta de Mogari), de Naomi Kawase.
Prêmio do Júri, ex aequo: "Persépolis", de Marjane Satrapi e Vincent Paronnaud, e "Luz Silenciosa", de Carlos Reygadas.
Melhor atriz: Jeon Do-yeon, por "Secret Sunshine".
Melhor ator: Konstantin Lavronenko, por "Izganie" (Desterro).
Melhor direção: "Le Scaphandre et le Papillon" (O escafandro e a borboleta), de Julian Schnabel.
Melhor roteiro: "Auf der Anderen Seite" (Do outro lado), de Fatih Akin.
Câmera de Ouro (para longa de estréia): "As Medusas", de Etgar Keret e Shira Geffen.
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