sábado, 22 de maio de 2010

Presidente da RioFilmes contesta assessora de Allen: ‘o projeto existe’


O diretor norte-americano Woody Allen
O diretor Woody Allen: assessor desmente, mas RioFilme diz que projeto no Brasil existe.

O presidente da RioFilmes, Sérgio Sá Leitão, que está em Cannes, contestou a informação da assessoria de imprensa do cineasta Woody Allen, que desmentiu que o diretor planeja fazer um filme no Brasil. Nesta sexta-feira (21), procurada pelo G1, a assessora de Allen em Londres, Caroline Turner, afirmou que "não há nenhum plano de Woody para filmar no Brasil"

“O projeto existe, está em andamento, interessa à RioFilme e à cidade e ao estado do Rio e tem chances de ocorrer”, afirma Sá Leitão em email, lembrando que há dois empecilhos: a captação de recursos - cerca de US$ 15 milhões (pouco menos que R$ 30 milhões) - e a disponibilidade de Allen para vir ao Rio.

Em julho de 2009, Sérgio Sá Leitão, presidente da RioFilme, órgão ligado à prefeitura da cidade, afirmou que as negociações com os produtores do cineasta haviam avançado e que o filme brasileiro de Allen era dado como certo.

Ele lembrou ainda da vinda da irmã e do agente do cineasta ao Brasil, quando se reuniram com o prefeito Eduardo Paes e o governador Sérgio Cabral.

“Os produtores brasileiros envolvidos no projeto são a Conspiração e a Heads. A RioFilme dará todo o apoio para que o projeto aconteça. E se dispõe a investir no filme. As negociações têm sido conduzidas pelos produtores, com o nosso apoio. Diversas reuniões já aconteceram, sempre com a irmã e o agente dele, que o representam de fato”, afirmou o executivo afirmando ainda que Allen já declarou que tem vontade de filmar no Rio.

Procurada pela reportagem do G1, a Conspiração Filmes reafirmou que fez uma oferta ao diretor e a seus produores referente a um projeto no Brasil, e que a mesma está sendo estudada. Ainda segundo a Conspiração, a negociação com a equipe de Allen será retomada à frente, após a filmagem do longa do cineasta prevista para este ano.

Já o empresário Cláudio Loureiro, que negociava a vinda do cineasta ao Brasil, informou na quinta-feira que o projeto teria sido adiado para 2012. Nesta sexta-feira, ele também não foi encontrado para comentar o assunto.

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