terça-feira, 19 de junho de 2007

Novo filme de Michael Moore vai parar no YouTube

Pelo menos dois usuários colocaram no popular site de vídeos uma versão do filme com 124 minutos, dividido em 14 partes consecutivas -- na pré-estréia no festival de Cannes, "Sicko" tinha 113 minutos.

Na semana passada, uma versão pirateada, com qualidade bastante boa, estava disponível pelo software de compartilhamento de arquivos BitTorrent e em sites do tipo "P2P". Na segunda-feira, "Sicko" continuava disponível no YouTube.

Uma versão carregada no fim de semana tinha sido vista entre 500 e 600 vezes (por trecho). Muita gente não vê o filme inteiro -- um dos primeiros segmentos tinha sido visto quase 1.700 vezes.

Outra versão, colocada no sábado, atraía 200 a 300 espectadores por segmento, mas os primeiros 10 minutos foram exibidos mais de 1.200 vezes.

A produtora Weinstein Co. está distribuindo o documentário, que custou 9 milhões de dólares, com a Lionsgate, mas arcando com todos os gastos de divulgação e outros que não tenham relação com a distribuição física das cópias às salas de cinema.

Uma fonte da Weinstein disse que a produtora já contratou vários escritórios especializados em lidar com a pirataria, que estão adotando "uma abordagem muito agressiva para proteger o filme".

Procurado na noite de domingo, um assessor de imprensa da Weistein disse não saber da presença integral de "Sicko" na Internet.

A Lionsgate e o YouTube não se manifestaram.

Em entrevista em julho de 2004 ao jornal escocês Sunday Herald, Moore disse: "Não concordo com as leis de copyright e não tenho problema com as pessoas baixarem o filme e compartilhá-lo, desde que não tentem lucrar com meu trabalho. Eu seria contra isso. Já faço o bastante, e fiz esse filme porque quero que o mundo mude. Quanto mais gente vê-lo, melhor, então estou feliz por isso estar acontecendo."

Nenhum comentário: