Na semana passada, uma versão pirateada, com qualidade bastante boa, estava disponível pelo software de compartilhamento de arquivos BitTorrent e em sites do tipo "P2P". Na segunda-feira, "Sicko" continuava disponível no YouTube.
Uma versão carregada no fim de semana tinha sido vista entre 500 e 600 vezes (por trecho). Muita gente não vê o filme inteiro -- um dos primeiros segmentos tinha sido visto quase 1.700 vezes.
Outra versão, colocada no sábado, atraía 200 a 300 espectadores por segmento, mas os primeiros 10 minutos foram exibidos mais de 1.200 vezes.
A produtora Weinstein Co. está distribuindo o documentário, que custou 9 milhões de dólares, com a Lionsgate, mas arcando com todos os gastos de divulgação e outros que não tenham relação com a distribuição física das cópias às salas de cinema.
Uma fonte da Weinstein disse que a produtora já contratou vários escritórios especializados em lidar com a pirataria, que estão adotando "uma abordagem muito agressiva para proteger o filme".
Procurado na noite de domingo, um assessor de imprensa da Weistein disse não saber da presença integral de "Sicko" na Internet.
A Lionsgate e o YouTube não se manifestaram.
Em entrevista em julho de 2004 ao jornal escocês Sunday Herald, Moore disse: "Não concordo com as leis de copyright e não tenho problema com as pessoas baixarem o filme e compartilhá-lo, desde que não tentem lucrar com meu trabalho. Eu seria contra isso. Já faço o bastante, e fiz esse filme porque quero que o mundo mude. Quanto mais gente vê-lo, melhor, então estou feliz por isso estar acontecendo."
Nenhum comentário:
Postar um comentário